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Fibromialgia e Dores Crônicas

Fibromialgia e Dores Crônicas

Existem inúmeras pessoas que se utilizam de tratamentos convencionais para tratar quadros de dores crônicas ou fibromialgia, sejam eles tratamentos medicamentosos, fisioterapêuticos ou algum outro tratamento alternativo. Algumas dessas pessoas conseguem controlar seus sintomas, porém, outras não obtém qualquer tipo de melhora ou então convivem com as dores diariamente.

O que acontece é que na maioria das vezes esses quadros de dores físicas contínuos ou crônicos possuem um fundo que está diretamente ligado às percepções e histórico de vida dessa pessoa. E quando alguém que possue um quadro de dor crônica recebe um diagnóstico, é como se nesse momento, essa pessoa não fosse mais responsável pelo seus problemas e pela sua vida, pois agora o seu problema tem um nome: hérnia de disco, fibromialgia, tendinopatia, cervicalgia, lombalgia e etc.

Em muitas ocasiões, os diagnósticos colocam uma etiqueta sobre as pessoas fazendo com que elas pensem que todas dores que elas possuem são por causa dessa etiqueta, e isso acaba sendo prejudicial, pois é como se lacrasse algo dentro do indivíduo, dizendo que aquele diagnóstico (etiqueta) é imutável e ele precisará conviver com aquilo o resto de sua vida. Ou seja, agora não se pode fazer muito, além de tentar controlar os sintomas com medicamentos ou fisioterapia.

Através da visão biólogica do organismo, sabemos que a grande maioria das dores físicas existentes, sejam as mais profundas, “síndrômicas” ou problemáticas irão se enquadrar em um padrão psicossomático onde suas causas não estão relacionadas à problemas físicos, mas sim, à percepções psíquicas.

A dor psicossomática é um fenômeno que ocorre no cérebro por conta de determinadas percepções, sensações, sentimentos e emoções que são processadas em nossa mente.

Dentro desse contexto, as dores sentidas em determinadas regiões como músculos ou articulações são somente uma resultante e um reflexo de uma percepção ou sentimento que aquele indíviduo viveu ou está vivendo. Lembrando que o start pontual de uma dor ou a reicidiva de uma dor, vai quase sempre se instalar pouco tempo depois da diminuição desses sentimentos, percepções e emoções, que chamamos de fase de stress ativa.

Quando falamos então de uma fase de stress, estamos sendo generalistas para categorizar uma dor, pois todo ser humano passa por estresses dos mais variados tipos, porém, nem todos vão apresentar quadros de dores.

É necessário sairmos dessas frases prontas que dizem que uma dor é causada pelo stress, para então compreendermos qual o tipo de percepção que aquela pessoa está vivendo e que está resultando na manutenção de suas dores físicas.

As sensações e percepções que as pessoas que sofrem de dores crônicas vivem, são sentimentos de frustração. Essa talvez seja a palavra mais compatível com as dores psicossomática. Embora, muitas pessoas passam por períodos de frustração e também não tem dor, porém, o que vai determinar se a pessoa sentirá dor ou não, é a massa e o tamanho do conflito que está gerando essa frustração.

Quanto mais a pessoa se sente incapaz em resolver seu problema e quanto mais ela percebe que é obrigada a se submeter injustamente a determindo problema, maior será a sensação dolorosa. Existem várias nuances e variáveis que permeiam essas percepções de frustração e incapacidade. Algumas pessoas vão chamar de raiva, outras de desgosto, outras de medo, outras de submissão, ansiedade e etc.

O fato, é que quando ocorre algo na vida de uma pessoa, onde ela é obrigada a se curvar de forma forçoza à isso, sem  poder reverter essa situação, isso se torna um gatilho poderoso para que o organismo manifeste algumas dores físicas. Essa frustração e sensação de impotência e incapacidade não pecisa ser real, ela pode ser apenas simbólica ou imaginária.

O tamanho de uma frustração é igualmente paralelo ao tamanho de uma dor física. Seja uma frustração pessoal, em um casamento, nas finanças, no trabalho ou com a família, as dores físicas que o corpo irá manifestar será o reflexo da fustração de vida que aquela pessoa está atravessando.

O tempo de duração dessas dores físicas também estão diretamente ligadas ao tempo em que a pessoa permanece dentro do sentimento de frustração ou incapacidade. Sendo assim, os momentos de melhora e piora dessas dores, também estão ligadas com a diminuição ou aumento da carga emocional relacionada a frustração e incapacidade.

Em alguns casos, não é necessário que a pessoa tenha uma carga emocional elevada para sentir uma dor física, pois muitas vezes, um determinado sentimento está tão sedimentado que faz a formatação de circuitos neurais bem estabelecidos relacionadaos a dor, assim, qualquer memória ou gatilho ambiental pequeno vínculado a esse sentimento pode ser suficiente para uma dor física se manifestar.

As dores crônicas contínuas, podem ser interpretadas como padrões de pensamentos e sentimentos que também são estabelecidos de forma contínua. Enquanto aquele padrão é mantido, a dor física é mantida também.

Visto isso, sabemos que os tratamentos para dor crônica ou “Fibromialgia” que visam somente tratar a parte física e orgânica, acabam se tornando paliativos, pois existem histórias de frustrações, medos, submissões e incapacidades que devem ser compreendidas e incluídas dentro de um processo terapêutico para que ocorram resultados melhores.

Quando esses padrões são compreendidos pela própria pessoa que sofre com dores, e uma correlação entre suas dores físicas e emocionais é estabelecida, pode-se iniciar um processo de mudança de vida e de determinados padrões.

Lembrando que apenas reconhecer o problema, pode não ser suficiente para que ocorra a realização das mudanças necessárias. Portanto, é bastante indicado um acompanhamento terapêutico com profissionais que compreendem a dor crônica em sua totalidade. Dessa forma, a terapia  pode ser uma grande auxiliadora nos quadros de dor crônica e/ou Fibromialgia, ajudando as pessoas a mudarem suas percepções sobre suas vidas e comsequentemente melhorarem seus sintomas de dor.

 

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