15 jun Sars-Cov-2: Pandemia vs Ciência (parte 1)
Em tempos de Pandemia, os noticiários, mídias informativas, órgãos e diretrizes da saúde dos governos, basicamente preconizam informar a população sobre os possíveis sintomas do Novo Corona Vírus, além da atualização dos números de mortes e infectados.
Porém, a grande maioria das pessoas não é informada sobre a metodologia desses dados, e com qual procedência são construídos esses números catastróficos.
Por isso, te convido a leitura desse artigo, onde serão citadas diversas autoridades do meio científico que se opuseram e que contradizem aos dados que estão sendo divulgados pelos principais veículos de informação. Esses são cientistas das áreas médicas da virologia, epidemiologia, infectologia bem como analistas de dados e riscos. Em convergência com os citados, seguem minhas análises e conclusões.
Ao final desse artigo, poderemos compreender que as notícias distorcidas publicadas em massa, tem o poder de mobilizar uma sociedade. E essa mobilização é causada pelo medo, pânico e terror que se instaura através dessas informações.
Óbitos “por” Sars-Cov-2 ou “com” Sars-Cov-2?
Nos dias de hoje, um número enorme de pessoas está vivendo um stress conflituoso desumano e isso impacta diretamente na saúde de cada um de nós. Infelizmente, em meio ao caos, com pesquisas realizadas as pressas com baixo ou nenhum critério científico, não são distinguidas as causas reais de cada óbito que estão ocorrendo. Existem muitos outros fatores incutidos nos números de óbitos que não estão sendo analisados com a devida importância.
O que não é noticiado com ênfase, é que o fato da presença do vírus em um paciente que vai óbito, deveria possuir uma suspeita da causa do óbito e não uma determinante da causa do óbito.
No cenário atual, basta testar positivo para o Sars-Cov-2 e ir à óbito, que a causa desse óbito será atribuída para conta da Covid19. Enfim, uma pseudo-causalidade sem parâmetros investigativos.
Há alguns meses atrás, o indivíduo que ia à óbito por uma Pneumonia (bacteriana) ou Infarto Agudo do Miocárdio, recebia a causa do óbito por Pneumonia ou Infarto Agudo do Miocárdio em seu atestado de óbito e seu prontuário médico. Hoje, se alguém vai à óbito por Pneumonia ou por Infarto Agudo do Miocárdio, a causa desse óbito vai depender se você testou positivo para o Novo Corona Vírus ou não, pois se o teste foi positivo, a causa do óbito não será a sua doença, no caso o Infarto ou a Pneumonia, mas sim uma morte por Covid 19.
E assim a lista da Covid19 começa a crescer…
Lothar Wieler, presidente do Instituto Robert Koch, que é um Instituto de pesquisa e uma Agência Federal do Governo Alemão responsável pelo controle e prevenção de doenças, declarou em uma entrevista:
“Os falecidos positivos para o teste da Covid19 são contados como “mortes por corona vírus”, INDEPENDENTE DA CAUSA REAL DA MORTE” (1).
A partir daqui, enquanto vários governos adotam essa prática contábil que quebra os princípios básicos da infectologia, inicia-se uma avalanche de dados distorcidos, onde a Ciência escorre pelo ralo e a lista de óbitos da Covid19 continua a crescer…
Mas porquê essa política de contagem foi adotada? Na segunda parte desse artigo, ficará mais claro responder e falar sobre os fatos que estão por trás dessa mudança.
Uma mobilização de diversos médicos ocorre justamente para questionar o fator da pseudo-causalidade dos óbitos, assim como relata o Dr. Jurgen Muller, Especialista em Medicina de Urgência (2).
Ele diz:
“As regras básicas, claramente estabelecidas e nunca questionadas para determinar a causa de morte por Covid 19 tem sido completamente ignoradas.
A determinação definitiva da causa real da morte deve ser realizada imperativamente com autópsia de cada falecido, não há outra alternativa para isso.
A recomendação de abster-se de realizar exames no corpo daqueles que morreram em conexão com o Novo Corona Vírus sob o argumento completamente absurdo de proteger os patologistas de infecção, bem como realizar exames internos do corpo apenas por razões especiais, representa um ataque frontal incrível aos princípios básicos da medicina”
Resumido ainda as palavras do Dr. Jurguen Muller, ele continua dizendo que um paciente com doença pulmonar avançada grave, como a DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) por exemplo, este está submetido em um tempo muito curto para qualquer infecção bacteriana ou viral “trivial”. Se esse paciente vai a óbito nessas condições e testa positivo para qualquer tipo de vírus (Influenza A/B, SRV, ou Novo Corona Vírus), a causa do óbito desse paciente deve ser a sua doença e suas condições graves de saúde e não o vírus. A menos que seja realizada autópsia para reconhecer outras possíveis causas.
Para reforçar ainda a quebra das diretrizes científicas que vivemos, o Médico alemão, Dr. Sucharit Bhakdi, renomado Microbiologista e Epidemiologista que trabalhou por 22 anos como Presidente do Instituto de Microbiologia e Higiene Médica da Universidade de Mainz, escreveu uma carta à chanceler alemã Angela Merkel. Essa carta está sendo falada por ele mesmo, em video, com milhoes de visualizações (3).
Na carta ele enfatiza que não possui agenda política e apenas serve a ciência.
Em uma de suas perguntas a chanceler, o epidemiologista questiona sobre as reais taxas de mortalidade do vírus bem como a distorção do número de óbitos:
Ele diz:
“O terrível erro cometido em todo mundo, é que toda vez que o vírus é detectado em uma pessoa falecida, ele é automaticamente designado como a causa da morte e entra na horrível lista de mortes por Corona Vírus. Isso viola um princípio básico da medicina: quando se estabelece que um paciente morre por CAUSA e não simplesmente COM um vírus ”
Em meio a essa pratica quase que religiosa de colocar a causa da morte para a conta da Covid19 sem investigação da causa real da morte, diversos médicos que se opuseram à essa prática, relataram ter sofrido pressão dos hospitais para que a morte fosse atribuída para a conta da Covid19, independente da causa real da morte.
O frenesi de achar que todas as mortes são causadas pelo Novo Corona Vírus, fez com que alguns hospitais e postos de saúde atribuíssem a causa de vários óbitos para a conta da Covid19 até mesmo sem ter realizado os testes nos pacientes. A inocência de achar que essa pratica é uma contribuíção para a sociedade, na realidade, está se tornando um crime contra os princípios legais da medicina.
E como se não bastasse, para aumentar o pavor da população, criou-se um jargão de nome Subnotificação. Depois disso, parece que praticamente todas as mortes que ocorrem nesse período são causadas pelo Novo Corona Vírus.
Lembramos de milhares de pessoas com Insuficiência Renal, Pneumonias Bacterianas Graves, Falência Múltipla Orgânica, CA (Câncer) de diversas natureza, Doenças Crônicas Hepáticas, Pancreáticas, Morte Cerebral, Doenças Crônicas Auto-Imunes, Hematológicas, Infartados, Cardiopatas Diabéticos, enfim, são quadros graves onde sabemos que a qualquer momento a pessoa pode ir à óbito independente da “família viral” que essa pessoa contém em seu organismo. Se essas pessoas apresentam um quadro febril (que é absolutamente comum devido suas respectivas patologias e condições imunitárias) e vão à óbito testando positivo para o Sars-Cov-2, porquê a causa da morte entra para a conta do Sars-Cov-2?
Não existe mais a diferença entre morrer com o vírus e pelo vírus!
No dia 31/03 a Rede Alemã de Medicina Baseada em Evidências (EbM) critica o trabalho da mídia na Pandemia: “O relatório da mídia não leva em consideração os critérios exigidos para a comunicação de risco baseado em evidências . […] A apresentação de dados brutos sem referência a outras causas de morte leva a uma superestimação do risco (4).
Chegamos em um ponto crucial, pois não existe mais a diferença entre um óbito pelo Novo Corona Vírus, que é causado pelo vírus, e um óbito com o teste positivo para o Novo Corona Vírus, mas causado por outro elemento.
Imagine a seguinte situação: Um óbito por Infarto, que pode ser precedido por um quadro de falta de ar ou até mesmo algum outro sintoma que está sendo correlacionado com a Covid19. Esse indivíduo que vai a óbito, pode testar positivo para pneumovirus, enterovírus, arbovírus ou qualquer espécie dentre as 3.600 que existem catalogadas, e não só o Sars-Cov-2. Porém, nesse momento, os testes disponíveis e o foco da contabilidade é para o Sars-Cov-2.
ESTAR COM O VÍRUS, NÃO SIGNIFICA QUE VOCÊ ESTÁ DOENTE. MAIS DE 80% SÃO ASSINTOMÁTICOS.
E por isso, replicaremos uma citação da Revista Science no ano de 2001, uma das mais renomadas revistas na área da saúde:
“Métodos de teste como PCR, com os quais pequenas sequências genéticas são multiplicadas e detectadas, são maravilhosos, porém contam pouco ou nada sobre como um vírus se multiplica, que animais o transportam e como deixa as pessoas doentes. É como tentar dizer que alguém tem mau hálito olhando sua impressão digital” (5).
Enfim, a ciência saiu da cena desde o início da Pandemia, e essa citação nos põe em contradição com o que estamos vivendo nesse momento, pois o teste RT PCR descrito acima, está sendo utilizado como teste de padrão ouro para o diagnóstico da COVID 19. Mas não é o que muitas autoridades da virologia ja concluiram e nem o que a Revista Science já realatou.
Isso mostra que usar a aplicação desse teste como padrão ouro de diagnóstico da Covid19 nos coloca em um mundo de uma ciência fragilizada e suspeita .
E essa não é apenas uma mera opinião de uma revista científica. Muitos pesquisadores comprometidos com a ética científica já concluíram isso. Porém, essa conclusão não é viável para um enorme grupo empresarial que depende da caça frenética de novos vírus para manutenção dos seus lucros bilionários com o desenvolvimento de seus novos fármacos.
Como se não bastasse mais explicações, o teste RT PCR não é qualificado nem pelo seu próprio criador, Kary Mullis, Prêmio Nobel em Química 1993, que já fez diversas afirmações dizendo que o teste RT PCR é inadequado para identificar vírus, e também para diagnosticar doenças. Ele infelizmente faleceu no ano passado (6).
Então, se um óbito é declarado por Covid 19, sendo que este foi diagnosticado através de testes PCR, é como tentar dizer que uma pessoa tem mau hálito olhando sua impressão digital.
E para não deixar dúvidas sobre a sobrediagnose e a pseudo causalidade que está ocorrendo nesse momento, vejamos oque aconteceu com o teste RT PCR na pandemia:
De forma resumida, esse teste é utilizado há anos dentro de uma parametrização de número de ciclos de amplificação para se identificar uma carga viral. A fragilidade desse teste, implica que existe apenas um consenso para se atestar positivo ou negativo para um vírus, mesmo que o teste não tenha sido desenvolvido para isso. Mas, de acordo com o CDC (principal órgão de controle de doenças dos EUA), uma quantidade de ciclos de amplificação do material coletado é recomendado para que se decrete um teste positivo. São recomendados 33 ciclos pelo CDC, embora alguns especialistas recomendem até 30 ciclos de amplificação.
Pois bem, em uma pesquisa feita em laboratórios nos EUA, foi identificado que houve uma mudança no número de ciclos para atestar um teste positivo. Esses laboratórios estavam utilizando 40 cliclos de amplificação, oque não é recomendado por nenhum órgão, instituição ou centro de pesquisa das áreas médicas e biológicas em todo mundo.
Diante dessa mudança, uma mobilização de vários especialistas surgem para questionar até mesmo uma indicação de fraude, como diz o Dr. Michael Mina, professor do departamento de Epidemiologia de Harvard (18):
“Testes com limiares tão altos podem detectar não apenas vírus, mas também fragmentos genéticos, restos de infecção que não apresentam nenhum risco particular. Isso é semelhante a encontrar um fio de cabelo numa sala depois de muito tempo da pessoa sair”
O Dr. Ashis Jah, diretor do Instituto Global de Saúde de Harvard (18) também comenta:
“Estou realmente chocado pois é muito alta a proporção de pessoas testadas com esse parametrização alta de ciclos.”
Entre diversos médicos e especilistas na áreas, a Dra. Juliet Morrison, virologista da Universidade da Califórnia (18), tabmém diz:
“Um teste com um limite de ciclo acima de 35 é muito sensível. Estou chocada que as pessoas pensem que 40 ciclos pode representar um fator positivo”
Mas parece que não há tempo para discussão científica. Muitas mortes de pseudo-causalidade já foram computadas para a conta da Covid 19, e o crescimento do número de óbitos pela Covid19 depende de uma fator preponderante: os milhares testes que são realizados nos enfermos.
Não é necessário ser especialista para entender a distorção dos dados. É notável que existe uma enorme quantidade de informações controversas sendo noticiadas.
Estamos vendo de tudo: crianças ou adolescentes que morrem sem investigação de causa (autópsia), testam positivo para o Sars-COv-2 e entram para a terrível lista de óbitos da Covid19. Em contrapartida, existem pessoas idosas com comorbidades crônicas que testam positivo para o Sars-COV-2 e são praticamente assintomáticas.
E aqui abrimos outra questão: O vírus é seletivo e escolhe quem ele vai levar à óbito?
Não faz sentido algum. Explicações sobre o nível da carga viral também não são evidenciadas e publicadas através dos testes.
E não podemos deixar de falar também, sobre a hipótese de que o Sars-Cov-2 possui uma altíssima capacidade de transmissão e de contágio. Essa é a hipótese que mais tem causado destruição em nossa sociedade. Pra essa hipótese, não existem provas e estudos científicos plausíveis. Quando falarmos sobre os contágios, você entenderá melhor como eles funcionam.
E então, deixamos outra pergunta pra essa hipótese:
E as milhares de famílias, em que apenas uma pessoa estava infectada e as outras pessoas que conviviam com essa pessoa infectada não se contaminaram?
Essas pessoas conviviam dentro da mesma casa, sentando no mesmo sofá ou até dormindo na mesma cama, usando os mesmos utensílios de cozinha entre outros, e não testaram positivo para o Sars- Cov-2. Não foi um caso ou outro, são milhares de casos desse tipo…
Enfim, hipóteses que não conseguem se sustentar. Vivemos um momento onde a ciência está sendo vista como uma questão de sorte ou azar. E na falta de conhecimento, especialistas constroem hipóteses mirabolantes, criando um monstro invisível que aterroriza a população.
Em meio a essa névoa turva, notícias distorcidas são publicadas em massa, o caos aumenta cada vez mais, as listas crescem sem investigação de causa e uma hipnose coletiva é construída pelo pânico que se instaura na sociedade.
As Mortes Iatrogênicas Não Computadas
Analisaremos algo muito importante nesse momento: as mortes por Iatrogenia, que são efeitos adversos por erros médicos, efeitos colaterais ou erros na utilização de medicamentos, erros de diagnósticos ou qualquer omissão ou procedimento médico/hospitalar falho.
Mortes por Iatrogenia representam a terceira maior causa de mortes nos EUA (7). Efeitos Iatrogênicos matam por volta de 225.000 pessoas por ano nos EUA. Segundo a OMS, morrem 5 pacientes por minuto no mundo por Iatrogenia (8). No Brasil, o cenário também é ruim, dados de 2017 mostram que morreram 6 pessoas a cada hora por Iatrogenia. Isso da uma média de 148 óbitos por dia e mais de 54.000 óbitos em todo ano (9). Incrivelmente, esses dados são muito pouco noticiados.
Pois bem, se num período normal, quando estamos ausentes do caos e stress que estamos vivendo agora, morrem tantas pessoas por erros de conduta hospitalar, você consegue imaginar o que está acontecendo agora durante esse período?
Não existe paz dentro de um hospital. Profissionais trabalham sob pressão e stress constante e ainda precisam lidar com máscaras, toda a paramentação e desparamentação de roupas especiais, além de mudanças em diversos procedimentos no atendimento aos pacientes. Uma pesquisa feita no Brasil mostra que em alguns lugares mais de 90% dos profissionais trabalham com medo.
Em uma entrevista, um jornalista brasileiro diz que ter feito uma cobertura jornalística dentro dos Hospitais na Pandemia, foi pior do que ter feito coberturas jornalísticas em Guerras Internacionais (Guerra do Iraque, etc) (10). Podemos imaginar que trabalhar nessas condições faz com que as possibilidades de mortes por iatrogenia aumentem bastante. E aqui encontramos novamente mais um potencial confundidor nas mortes que são atribuídas para conta da Covid19.
E então deixamos outra pergunta:
– O que seria a causa do óbito? Um vírus que está sendo estudado ou a Iatrogenia?
Em convergência com esses fatos, o Professor Maurizio Viecca, Chefe de Cardiologia do Hospital Sacco de Milão, diz existir um provável erro em diagnósticos e na conduta de tratamento nos pacientes.
Ele diz: “Não há vírus no mundo que pode causar uma pneumonia onde de repente esse paciente não responde mais ao CPAP ou mesmo à entubação (11).”
A fala do Prof. Maurizio quer dizer que o tipo do quadro clínico que esses pacientes apresentavam, não eram e não são causados exclusivamente pelo vírus, mas sim por um conjunto de elementos. Na última parte do artigo falaremos desses outros elementos.
Em conjunto com a anatomista do Hospital Sacco de Milão, através de autópsias, descobriram que pacientes estavam indo à óbito por elementos diferentes do que se pensava. Ou seja, a conduta deveria ser diferente e os ventiladores poderiam ser potenciais causadores de óbito por Iatrogenia.
No Reino Unido as estatísticas de óbitos em pacientes com ventiladores são altas.
Em Nova Yorque, o governador de estado declarou que 80% dos pacientes que estavam sendo entubados estavam indo à óbito (12).
A comunidade médica em vários lugares do mundo se mobilizou diante dessa preocupação, assim como o médico italiano Dr. Luciano Gattinoni, que juntamente aos seus colegas, enviaram uma carta para a Sociedade Americana do Tórax, orientando sobre mudanças de procedimentos de urgência (13).
Ele conclui sua carta dizendo: “O melhor que podemos fazer durante a ventilação desses pacientes é “ganhar tempo” e causar danos adicionais mínimos mantendo a PEEP mais baixa possível e uma ventilação suave”.
Mediante a essa carta, o professor da Universidade de Boston e diretor da Sociedade Americana do Tórax, Dr. Kevin Wilson, responde dizendo que a maior parte da comunidade de saúde está preocupada com todos esses relatos negativos sobre pacientes que “não se deram bem” com os respiradores, e que estão se movendo para adiar a entubação (13).
Segue a pergunta:
– Todos esses pacientes entubados e testados positivos para COVID19 entraram em quais dados estatísticos de causa morte? Com certeza todos esses óbitos foram computados para a Covid19. Sob o caos da obscuridade científica, mortes por Iatrogenia não são computadas, e a lista de óbitos da Covid19 continua à crescer…
As mortes referentes aos erros nos procedimentos com os ventiladores é apenas um exemplo de Iatrogenia na Pandemia. Existem vários outros exemplos Iatrogenicos que poderiam ser estudados, como por exemplo os efeitos Iatrogênicos dos fármacos ou da combinação deles que foram provocados nos pacientes. Ou então, a falta de atendimento médico e\ou hospitalar, que veremos agora.
Quando olhamos a Covid19 na Lombardia (Itália), os dados são catastróficos. Mas isso se deve a falta de estruturação nos hospitais, visto que antes mesmo de iniciar a Pandemia, a ocupação dos leitos de terapia intensiva já era de 90%. Ou seja, o problema não era só o vírus em si, mas também as precárias condições de suporte para os pacientes nos hospitais, além da baixa qualidade do ar nessa região, elevado número de idosos, grande número de pessoas com doenças pré-existentes e principalmente a ausência e abandono dos médicos de família diante de todo caos.
Uma matéria italiana, no dia 20/03 publica que “90% das vítimas morreram entre suas casas e o corredor de um hospital, ou em um asilo de idosos” (14). Isso denota que a ausência dos médicos de família (medicina local) teve influencia direta nesses fatos, bem como também aumentando o número de hospitalizações.
Como relata a jornalista italiana Federica Olivo em uma matéria que diz: “Em Portugal, a Covid19 foi contida graças aos médicos de família, na Itália eles foram abandonados”(15).
Em Manaus, a situação é bem parecida com a da Lombardia. O governo diz em uma nota, que antes da Pandemia se iniciar, os leitos já apresentavam insuficiência na rede pública (16). Quando um hospital que já trabalha com um sistema precário de segurança ao paciente é obrigado a mudar de uma hora pra outra toda sua política de atendimento (isolamento), não é de se espantar que mais óbitos irão ocorrer. Ainda mais quando essa mudança é regada por altas doses de pânico e desconhecimento.
Mas, para atenuar ou encobrir esses problemas locais e Iatrogenicos, apenas um inimigo invisível foi o responsável por todos esses óbitos.
O Dr. Marty Makary, médico inglês, cirurgião especialista em Política de Saúde e autor do Best Seller do New York Times “Unanccountable: What Hospitals Won´t Tell You And How Transparency Can Revolutionize Health Care” que se traduz “Inexplicável: O Que Os Hospitais Não Irão Te Contar E Como A Transparência Pode Revolucionar Os Cuidados de Saúde” relata em uma entrevista há alguns anos atras:
“Os índices de mortes diretamente atribuídas aos erros médicos não são considerados por nenhum método padronizado nas estatísticas nacionais (se referindo aos EUA).
Os pacientes andam às cegas todas as vezes que escolhem um hospital. Com raras exceções, eles não tem como saber se receberão os cuidados adequados ou serão um dos 100.000 pacientes mortos por causa de erros médicos (17)”
A crítica e objetivo nesse artigo não é referente ao grande esforço e trabalho da comunidade médica. Que por sinal estão lutando com muito brio e senso de humanidade nesse momento. A crítica se volta a péssima política de diagnóstico da Covid19 e por consequência as pseudo-causalidades dos óbitos por Sars-Cov-2.
Se todos esses fatos estivessem sendo esclarecidos e se todos os óbitos estivessem sendo colocados dentro de suas devidas causas, com os seus respectivos e específicos exames, o pânico não estaria sendo instalado nos hospitais e nem na sociedade.
Mas não é isso que está ocorrendo, e as informações nos noticiários pela política do “quanto pior melhor” já se tornaram uma realidade social.
Essa é a primeira parte do artigo que questiona a ciência utilizada na Pandemia do Sar-Cov-2. A segunda parte falaremos das vacinas e outras distorções de dados da Covid19.
Referências Citadas:
(1) https://youtu.be/tI5SnAirYLw
(2)https://www.academia.edu/42618243/Dr.med._Juergen_Mueller_brieflich_an_Prof.Dr.med._Sucharit_Bhakdi
(3) https://youtu.be/LsExPrHCHbw
(4) https://www.risknet.de/themen/risknews/covid-19-und-der-blindflug/
(5) https://books.google.com.br/books/about/Virus_Mania.html?id=jSnfIAAACAAJ&redir_esc=y
(6) https://youtu.be/xdBIcbF0nsM
(7) http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/05/erros-medicos-sao-3-maior-causa-de-morte-nos-eua-estima-estudo.html
(8) https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2019-09/oms-mostra-que-5-pessoas-morrem-cada-minuto-por-erro-medico
(9) https://pebmed.com.br/erro-medico-e-causa-de-seis-mortes-por-hora-no-brasil/
(10) https://www.youtube.com/watch?v=r9AbUrYZeBo
(11) https://www.sanitainformazione.it/salute/covid-19-il-primario-di-cardiologia-del-sacco-non-si-muore-di-polmonite-ma-di-trombosi/
(12) https://www.nytimes.com/2020/04/23/nyregion/coronavirus-antibodies-test-ny.html
(13) https://www.straitstimes.com/world/united-states/coronavirus-doctors-think-ventilators-might-harm-some-covid-19-patients
(14) https://www.tgcom24.mediaset.it/cronaca/coronavirus-in-lombardia-9-morti-su-10-mai-giunti-in-terapia-intensiva_16362350-202002a.shtml
(15) https://www.huffingtonpost.it/entry/in-portogallo-covid-19-contenuta-grazie-ai-medici-di-base-in-italia-li-hanno-abbandonati_it_5ea017e8c5b69150246b0a3b
(16) https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2020/04/16/governo-admite-insuficiencia-de-leitos-no-sistema-de-saude-do-am-mesmo-antes-da-pandemia-de-covid-19.ghtml
(17) https://www.dailyitem.com/news/local_news/danville-native-makes-case-for-medical-transparency/article_5b237658-58b5-504b-9d74-c8d5abc6ec0f.html
(18) https://www.nytimes.com/2020/08/29/health/coronavirus-testing.html
Walther Kerth
Posted at 18:25h, 15 junhoExcelente trabalho!
Parabéns.
Renan Boucault
Posted at 00:40h, 07 outubroObrigado Walther, grande abraço amigo.
Lígia
Posted at 02:12h, 16 junhoObservações e comentários muitíssimo bem colocados!! A comunidade médica e comunidade científica é que deveriam estar a frente desta pandemia,ñ a política ou a ganância de certas empresas.
Renan Boucault
Posted at 00:40h, 07 outubroObrigado Lígia.